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Estado de (des)Graça

todas sabemos que a gravidez é um estado de graça.

09.Jan.17

Maniazinhas

Em determinado momento que não sei precisar ao certo resolvi que não valeria a pena investir na minha carreira, ou seja, manter-me-ia no sítio onde estou por tempo indeterminado até ter a família composta. Os dias foram passando e bebés nem vê-los. Os dias foram passando e eu fui-me afastando cada vez mais da minha formação base para abraçar apenas actividades com as quais não me identifico mas que são o meu dia a dia. Acredito que ninguém seja verdadeiramente feliz a trabalhar, pelo menos não sob a forma de assalariado, dependente de outrem. Os dias foram passando e a frustração foi tomando conta de mim, sabendo que devia ter dado o salto na altura certa há 18 meses atrás. Isto para dizer que não vale a pena fazer grandes planos, e que se fosse ontem, não teria ficado à espera nem sei bem do quê. Teria feito tudo de forma diferente. Hoje sei que penso demasiado, faço demasiados planos e arrisco muito pouco. Tudo na minha vida é pensado ao milímetro, tanto a nível pessoal como a nível profissional e só não ando rodeada de agendas porque a minha cabeça é demasiado boa e retém tudo. Este planeamento exagerado em todos os campos, com xixi a horas marcadas tem-me tornado demasiado neurótica e gostava de dar um passo atrás, não pensar tanto em minutos, alargar o campo de acção vá para dias, e ir perdendo o vício de querer controlar tudo ao milímetro.

Por aí alguém com esta manio-obsessão?

 

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