entre ranhocas e clinex
No dia 3 de Setembro o Henrique regressou às aulas, depois de mais de um mês de férias sem lenços ou passagens na farmácia para comprar neo-sinefrina. No dia 4 do mês referido já estava com uma ameaça de ranho e no dia 5 começava a saga e a lista de indispensáveis do momento:
- lenços de papel
- soro fisiológico
- rinhomer
- nasomet
- actifed
- celestone
- atrovent
- ventilan
- benuron
- brufene
- greentuss
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Hoje dia 22 de Outubro tudo continua igual, mas agora em vez de 1, são dois (ou 4 se contarmos com os adultos da casa que também são sempre acometidos pela bicharada). Passo a vida na farmácia a comprar gotas e gotinhas que por vezes desconfio tratarem-se de placebo tal é o efeito nulo da coisa. O meu estado normal varia entre cansaço, cansaço extremo, e estado comatoso. O estado deles varia entre mal-dispostos, rabugentos, impossíveis e insuportáveis. A minha casa parece uma enfermaria, não há pacotes de compressas que resistam e o inverno ainda nem começou.
Pagava um prémio à alma que inventasse um método para exterminar viroses escolares.