Aventuras Nocturnas (II)
A vida nocturna lá em casa parece ter voltado à normalidade (xiuuu até tenho medo de dizer em voz alta). Depois de duas semanas de noites mal dormidas a criatura parece que ultrapassou mais uma fase de crises. Mantive-me fiel à minha palavra e não o tornei a colocar na minha cama, foram 3 ou 4 noites em que o meu marido se levantou e foi falar com ele, explicou lhe que não podia dormir connosco, que a cama dele era muito fixe e era ali no quarto dele. 3 ou 4 noites em que ficámos mais de duas horas acordados durante a noite, a ouvi-lo chorar e a chamar por nós. São fases, e nós temos de saber lidar com elas. Quando eles tentam chamar-nos a atenção devemos distanciar-nos e ignorar, da mesma forma que quando fazem alguma coisa de forma correcta devemos aproximar-nos e presenteá-los pelas boas atitudes, mimá-los e apertá-los com beijos. E está máxima deve ser para a vida. Eles vão até onde os deixamos ir... não vão ficar traumatizados por chorarem durante 5 minutos, não vão ser menos felizes por não dormirem na mesma cama dos pais. É um jogo de cintura difícil, mas ninguém nunca nos disse que criar seria fácil.