Ironia
Não sei se já reparam mas há uma espécie de moda neste mundo dos "somos os tais": as crianças de pais que os tratam na terceira pessoa andam em IPSSs. Tratar os filhos na terceira pessoa sempre foi "mania" das famílias bem, abastadas e que fazem questão de dar um beijinho (dar dois já é uma canseira), portanto alguma coisa está errada. Ou os que tratam os filhos na terceira pessoa já não são assim tão endinheirados, ou os seus filhos estão a ocupar o lugar de alguém que efectivamente precisa.
Eu também gostava de ter o meu filho numa IPSS (e não o trato por você), porque normalmente têm condições físicas muito boas, inclusive inscrevi-o logo à nascença numa ao pé de casa que adorei, mas não foi aceite, e inclusive deixaram claro que nunca o seria (talvez nunca seja uma palavra forte). As razões apresentadas eram válidas mas o critério da sua aplicação não é geral até porque é ver-se as salas formadas de Carminhos, Piedades, Antónios Marias, Purezas, Fraciscos, Lopos e afins.