Continuo a tentar, ainda não posso pôr fotografias da minha barriga à la Carolina, porque não a tenho (vá se calhar amanhã ponho uma do bíceps). Mas o processo de emagrecimento parou e agora começa a luta pela tonificação. Os treinos de aumento de massa muscular começaram hoje e são aterrorizadores. Conhecem o conceito de RM? Esqueçam, não queiram conhecer.
Confesso que esta corrente de loucura pela busca do corpo perfeito que se vê nos dias de hoje me tira um pouco a motivação. O mundo inteiro agora corre, tem PT, treina duas vezes ao dia (e continua igual, ups, lá estás tu a ser mazinha) e come saudável. Depois em Setembro quero ver.
Já vos tinha apresentado o melhor amigo do meu filho, o Júlio, chegou a vez da melhor amiga, ou se calhar o seu primeiro grande amor. Não tira os olhos enquanto ela se movimenta, esquece o mundo inteiro à volta, dá guinchos de alegria e passa minutos seguidos a contemplá-la, é a lavadeira lá de casa:
Ora bem, comprei o livro na sexta-feira e terminei-o ontem. Estava curiosa. É daqueles livros que agarra o leitor logo no inicio bem agarradinho. Na página 50 eu já tinha adivinhado o final, na 65 já estava farta da personagem central, a Rachel. Alcoólica, gorda, desempregada, frustrada, sempre a chatear o (bonzinho) do marido. Porque é que nos prende? Tal como o Gone Girl é um livro que se desenrola num período temporal muito curto, em que muita coisa acontece. A autora não se prende em descrições de espécie alguma, há apenas acção e é escrito num registo de diário.
Se é um bom livro não sei dizer, qualquer livro que não tenha uma personagem por quem me "apaixone", cativante, deixa-me um sentimento de insatisfação.
Esqueçam tudo o que lêem sobre dentes, esqueçam os timings, esqueçam a história dos pediatras dizerem que não causa febre, nem tosse, nem coisa nenhuma. Esqueçam tudo. Eles são uns malvados e não dão descanso aos pequenotes. Sim e o meu não tem a sorte de ser daqueles que nem se dá por isso. Este fim-de-semana a coisa acalmou porque o pré-molar de baixo resolveu romper, sim aquele que só aparecia lá para os 14 meses conforme a imagem fofinha que vos mostrei no outro dia. E já vão 9.
Adoro estas sextas-feiras em que o meu filho desperta às 06h e já ninguém o consegue convencer que aquela hora é só própria para padeiros. Estas sextas-feiras típicas, e intermináveis em que quase com toda a certeza rebentará uma bomba no escritório que tem de ser resolvida para ontem. Estas sextas-feiras em que tenho pena de ser mãe, de ser casada, de ser trabalhadora e sinto uma saudade gigante dos meus 23 anos. Estas sextas-feiras em que rezo para que o tempo voe mas normalmente cada minuto tem 120 segundos.
Os dias parecem ser intercalados nesta fase. Num dia palra muito, no dia a seguir já não diz coisa nenhuma, num dia parece que está muito bem disposto, no dia a seguir está amuado para o mundo e despreza toda a gente. Quando está a morrer de sono ri-se que nem um perdido, dá gargalhadas atrás uma das outras e o pai é o melhor amigo. Mal o pai põe a chave na porta começa a palhaçada, podia estar o quarto arrumado, o bebé penteado e engomado, prontinho para papar e ir para cama mas não, vem a outra criatura do sexo masculino e a coisa descamba.
Continua com 8 dentes mas a boca toda é um campo de guerra, inchaços nas gengivas que devem ser dolorosos, de tal forma que não me deixa sequer aproximar, e dá-me constantemente dentadas nos ombros. Tal como a mãe previa nunca chegou a gatinhar de quatro e continua a arrastar-se por toda a casa. Dá estalinhos com a língua quando nos vê a comer e fica com água na boca. Tem permanentemente fome por muita comida que se dê. Continua magro.
Não bate palminhas, não manda beijinhos mas diz adeus constantemente. Gosta da música "atirei o pau ao gato" e faz uma tentativa de imitar o "miaaaauuu" no fim. Dá a mão para dançar mas não se balança ao ritmo das letras.
Esborracho-o de beijos todos os dias mesmo sabendo que ele detesta, como sou eu a fazer, vá tolera. Não sei se sabe que eu sou a mãe, mas eu sei que ele é a melhor coisa que eu tenho.
Ando ouvir esta palavra demasiadas vezes e começo a ficar nervosa. A ama/empregada do meu filho não se cala com a história do bacio e de ser verão, e de poder andar despido em casa de pilinha ao léu. Acontece que a criaturazinha ainda nem 11 meses fez, too soon! Eu sei que no tempo em que elas foram mães (nossas mães) a malta deixava as fraldas com um ano e pico, mas agora é tudo mais demorado... pelo que vejo nos grupos "entendidos" no assunto, e com mães amigas, lá para os 3 anos é que se começa a pensar nisso.
Alguma coisa a dizer para além de "a nossa intuição é que está correcta"?
O dia da criança e os 30 da mãe foram comemorados ontem com a primeira ida do Pablito à praia. A minha mãe qual avó chata quis logo saber como tinha sido, queria o pormenor dos pormenores, "como reagiu, gostou da areia, gostou do mar, gostou do sol, dos peixes, do salgado, da toalha etc"!! Confesso que não tinha nada para lhe contar. Chegámos e ele foi logo dormir uma sesta, acordou e almoçou, depois almoçámos nós enquanto ele almoçava mais um pouco, fomos para a areia, mas era preciso mudar fralda, limpar rabos com cocó, brincar um pouco com as gémeas da minha querida Isabelinha, lanchar e ir embora. Ao todo foram uns longos 5 minutos na areia, talvez.
Ironias à parte, não custa assim tanto, as tralhas não são assim tantas, tudo se faz e tudo se consegue. Foi um dia fofinho e diferente, gostei. Senti-me velha, estar na praia com um filho, eles com duas, quando já estivemos apenas os 4, é esquisito por um lado, o tempo não é para nós, é para eles, as conversas são de fugida porque a L come areia ou H começa a choramingar. Mas é aquela diferença que no dia a seguir nos enche o coração, a vida mudou para melhor e apesar de distantes as amizades continuam.