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Estado de (des)Graça

todas sabemos que a gravidez é um estado de graça.

12.Out.15

num abrir e fechar de olhos

O Henrique já tem 15 meses, volvido um ano e 3 meses sobrevivemos. Eu e ele. É sem dúvida a melhor coisa que tenho na vida mesmo que "dá um beijinho à mamã" signifique levar com cabeçadas no nariz. Não ainda não anda, mas anda do mais bem disposto que há. Depois de meses com dentes a nascer (de Dezembro a Setembro foram 16 dentes), com vontade de trincar tudo, a babar-se em fio tipo boxer a coisa lá acalmou e parece que está finalmente a desfrutar da sua vida de bebé. No alto dos seus 86 cm já chega aos interruptores e fica largos minutos a acender e apagar as luzes, gosta de música e do Panda, já não dá cambalhotas quando lhe mudo a fralda (eu, porque com o pai continua a mesma tourada) e de repente também passou a gostar de comer os segundos pratos. É um guloso ao ponto de folhear a revista da bimby e fazer "huuuuuuummmmmmm" quando vê as fotografias de biscoitos ou bolinhos. 

Continua a ser cansativo não vou negar, mas será para toda a vida. Nisto de ser mãe não existem part-time ou coisas a meio gás. Quando se é, é para ser de cabeça. Hoje por exemplo adorava passar na Zara para devolver umas coisas que comprei a seguir ao trabalho mas não é de todo possível, temos de escolher entre isso ou não os ver de todo. Portugal é como todas sabemos um país pouco amigo das mães, entramos tarde e saímos tarde. E enquanto eles se deitam às 21h não há muito tempo útil. Para nós mães, com trabalhos assalariados dependentes de uma chefia, resta-nos a hora do almoço para conseguirmos fazer tudo o que há para fazer, e o inicio da manhã para brincar um pouco com eles. Com jeito, tudo se faz. 

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